Vantagens da terapia Online

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ATENDIMENTO ON LINE:

A terapia online é uma prática nova, na qual um psicólogo realiza consultas, aconselhamento e orientação psicológica através da internet e outros recursos tecnológicos.

É a modalidade de atendimento psicológico que mais cresce no Brasil em especial por proporcionar facilidades no preço, acesso, compatibilidade e resguardo do paciente.

Muitas pessoas estão optando pelo atendimento online, seja porque residem em localidades com difícil acesso a psicólogos, brasileiros que estão no exterior, mulheres em puerpério ou pessoas acamadas/adoentadas. Ou ainda para você que quer mais praticidade e economia de tempo.

O processo de terapia online é uma atividade regulamentada e autorizada pelo Conselho Regional de Psicologia e o Conselho Federal de Psicologia. O atendimento também obedece aos padrões de ética no Código de Ética do Psicólogo e é considerado totalmente seguro para quem escolher utilizar o serviço.

Sua prática foi recentemente autorizada pelo Conselho Federal de Psicologia, sem restrições em relação ao limite de sessões, de tempo e de assuntos.

O atendimento pode ocorrer em tempo real, através de vídeo conferências, ou chamadas telefônicas, conforme a preferência do cliente. São autorizadas para o atendimento plataformas virtuais como Skype, WhatsApp e Hangouts.

Também podem ser realizados de maneira assíncrona, ou seja, com intervalo de tempo. Nesses casos o atendimento ocorre na forma de troca de mensagens, na qual o paciente faz a pergunta de seu interesse, com direito a uma devolutiva, e o psicólogo a responderá o mais breve possível dentro do prazo estipulado.

No caso de sessões de grupo o atendimento se dará em salas de bate-papo.

Quando a pessoa a ser atendida for menor de 18 anos, necessitará a autorização dos pais para o tratamento, conforme a Lei estabelecida.

Vantagens para você realizar seu atendimento on line:

Tempo:

No atendimento online não é necessário que o paciente se desloque até o consultório, as consultas podem ser realizadas onde o paciente escolher, desde que seja um local privativo, confiável e seguro para que mantenha seu sigilo.

É necessário que o paciente, possua um dispositivo para vídeo chamada com acesso à internet, como notebooks, tablets ou celulares. Deste modo ele poderá ser atendido onde quiser, tendo uma maior flexibilidade de horários, sem precisar se preocupar com os deslocamentos ou viagens para que possa realizar seu tratamento.

Viagens:

Como já dito, o atendimento online pode ser realizado em qualquer lugar, contanto que o paciente tenha segurança de sua privacidade e possua um dispositivo para vídeo chamada e acesso à internet.

Outro grande benefício é que caso o paciente precise viajar para compromissos inadiáveis, o tratamento psicológico não precisará ser interrompido, otimizando os resultados e o tempo de tratamento.

Acessibilidade:

O atendimento on line mostra se um boa opção para pessoas que residem em áreas remotas, com pouca oferta de profissionais e também paraexpatriados e imigrantes., que frequentemente vivenciam desafios em sua adaptação.

Facilita o acesso a informações e intervenções em saúde mental para pessoas em áreas rurais, remotas e também para brasileiros que residem em outros países.

Portadores de limitações físicas:

A terapia online fornece acessibilidade a pessoas com deficiências físicas ou domésticas.

A mobilidade pode ser um grande problema quando se trata de acessar cuidados de saúde mental e psicoterapia. Indivíduos que não podem sair de casa por vários motivos, como doenças física ou mentais, como por exemplo: síndrome do pânico, agorafobia e Transtorno de Estresse Pós-Traumático podem se ver impedidos de encontrar ajuda em circunstância desses fatores.

Também pessoas limitadas por cadeiras de rodas, acamadas, hospitalizadas e ainda pessoas que convivem com as limitações consequentes da obesidade mórbida podem encontrar na terapia online uma alternativa útil aos contextos tradicionais de psicoterapia.

Conveniência e conforto:

ATerapia online é geralmente bastante acessível e conveniente. Uma vez que você tem a possibilidade de conversar com seu psicólogo do conforto da sua própria casa.

Esse modo de atendimento também se mostra eficiente para diminuir o estresse envolvido na tarefa, tempo e custos do deslocamento e muitas vezes de estacionamento de veículos, além de poupar o paciente da exposição à outras pessoas em uma clínica de atendimento.

Desta forma é possível otimizar o tempo e o orçamento, na economia com o custo e no tempo de transporte, que permitirão ao paciente outros investimentos.

E na maioria das vezes as sessões de terapia são agendadas nos horários mais convenientes para você.

Privacidade:

Outra importante vantagem está em resguardar aqueles pacientes que possam ter uma dificuldade maior em se expor, lidar com situações novas ou mesmo com quadros que dificultem o convívio social.

Para algumas pessoas, criar um elo de confiança com o profissional pode ser uma experiência desafiadora. .Por isso, para as pessoas mais inseguras ou ansiosas por exemplo, pode ser mais agradável não sair de casa e iniciar um tratamento online, em um ambiente seguro e de sua confiança.

Liberdade de escolha:

Um primeiro contato em ambiente conhecido e com prévia avaliação do profissional através do currículo disponibilizado na plataforma permite ao paciente mais segurança e conforto para um primeiro contato, deixando o mesmo mais à vontade para a escolha do profissional.

Mais acesso às informações:

A Internet torna as informações sobre saúde mental mais acessíveis. As pessoas podem sentir-se à vontade para conversar com amigos e familiares sobre questões de cuidados de saúde, mas podem não sentir o mesmo ao falar de suas emoções, pensamentos ou sintomas.

A terapia online como Ferramenta educacional:

Conversar com um psicólogo online pode ser uma decisão importante para ajudar as pessoas que já se percebem em equilíbrio a fortalecer sua saúde mental e emocional. Você pode conhecer se e entender se melhor para favorecer melhores escolhas, além de aprender mais sobre comportamentos de cuidado com a saúde e estratégias de enfrentamento que favorecem a autonomia e qualidade de vida, além da prevenção de gatilhos e recaídas.

Valores Acessíveis:

O custo reduzido do atendimento online em relação ao atendimento presencial é sem dúvida um facilitador engajador para o início de uma terapia. Recentemente existem diversas plataformas online com diversas opções de planos a valores acessíveis, favorecendo flexibilidade da escolha de pacotes e formas de pagamento., a serem negociadas entre o cliente e o profissional.

Eficiência:

Com o passar dos anos diversos pesquisadores estudaram sobre a eficiência do atendimento online e concluíram que existem poucas diferenças entre esta modalidade de atendimento e o presencial. Sua eficiência é a mesma para a saúde mental e emocional, o que permite melhora na qualidade de vida de pacientes.

Cuidados e medidas que garantem uma boa consulta:

  • O profissional: Certifique-se de que ele está registrado no Cadastro Nacional de Psicólogos. Pesquise pelo nome completo ou número no conselho.
  • O serviço: Investigue se há queixas contra o aplicativo em sites de reclamações como o Reclame Aqui e o Proteste.
  • O meio: Por segurança, evite locais públicos, como cafés, bibliotecas ou coworkings. Use, se possível, computador ou celular pessoal.
  • A internet: Para evitar que o sinal caia durante a sessão, invista em um provedor de qualidade. Também capriche no antivírus.
  • O local: No dia e horário marcados, procure um ambiente privado e tranquilo. Evite ser interrompido durante a sessão.
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O papel do psicólogo na Cirurgia Bariátrica

cirurgia bariátrica

A definição de obesidade mórbida por critérios de peso corpóreo no mundo todo se estabeleceu em pacientes com aumento de 100% acima do peso ideal ou 45-50 kg de excesso com relação ao peso ideal. Essas proporções são representadas por IMC acima de 40 kg/m² ou classificadas como obesidade grau III. Esse dado pode incluir homens pesando mais de 120-130kg e mulheres pesando mais de 100-110 kg.

A Cirurgia Bariátrica é o mais eficiente recurso de tratamento para este quadro, uma vez que a diminuição de peso seguida deste procedimento pode promover rápida e considerável diminuição das comorbidade clínicas relacionadas à obesidade. Este tratamento justifica-se num contexto em que os tratamentos convencionais, tais como dieta, atividade física e medicamentos podem não proporcionar resultados satisfatórios para tratamento da obesidade mórbida.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) o Brasil é considerado hoje o segundo maior centro mundial em cirurgia bariátrica, atrás somente dos Estados Unidos.

A cirurgia bariátrica e metabólica, também conhecida como cirurgia da obesidade, ou, popularmente, redução de estômago, reúne técnicas com respaldo científico, destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele.

A obesidade é uma doença crônica, causadora de sofrimento e que frequentemente leva a quadros de transtornos ansiosos, depressivos, alimentares e de personalidade.

Uma vez que o procedimento cirúrgico ocorre em uma esfera física, ele não atua em quadros psicológicos e padrões de funcionamento pré existentes ligados ao comportamento alimentar.

Por conta disso é importante que exista o cuidado com a saúde mental do paciente tanto antes como depois da cirurgia. O papel da Terapia Cognitivo Comportamental na Cirurgia Bariátrica é atuar como tratamento adjuvante à intervenção cirúrgica, modificando crenças e hábitos relacionados ao comportamento alimentar e otimizando os resultados com o aumento da autoconfiança e da qualidade de vida através de um atendimento humanizado.

Tratamento:

A abordagem cognitivo comportamental tem sido a mais utilizada para tratamento da obesidade e tem como principais elementos para esta finalidade as mudanças estruturais no estilo de vida, padrões alimentares adequados, incentivo às atividades físicas, aumento de suporte social e lazer, além da identificação de aspectos motivacionais. Tem por base o reconhecimento da interdependência entre percepção, afeto e comportamento.

No que tange à definição dos objetivos no tratamento é possível destacar como metas a perda de peso, reaprender a sentir fome e saciedade, muitas vezes perdidas em quadros de Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP); interrupção dos episódios de compulsão alimentar e mudanças saudáveis do estilo de vida como abandonar tabaco, abandonar ou diminuir álcool e abandonar outras drogas.

Para isso são utilizadas técnicas cognitivas e técnicas comportamentais para ajudar na modificação dos hábitos alimentares tais como:

  • Automonitoração: o paciente em tratamento deve ser incentivado a registrar, diariamente, o consumo realizado de comidas e bebidas no decorrer do dia ou outros aspectos , tais como atividade física, local de refeição, sentimentos relacionados aos alimentos, episódios compulsivos e outras observações específicas, de acordo com a necessidade individual.
  • Controle de estímulos: identificação de situações que favorecem a recorrência da compulsão alimentar a fim de reduzir a ingestão calórica por meio de técnicas de controle à exposição do paciente a estímulos ambientais, comportamentais ou cognitivos que disparem os comportamentos que se deseja modificar. É sugerida a limitação de alimentos altamente calóricos ou pobres em calorias e estímulo das refeições à mesa com garfo e faca, além de evitar fazer as refeições enquanto assiste TV, participa de jogos ou outras atividades. Acrescenta-se ainda que frutas e verduras devem ser colocadas à vistas para o consumo fácil, enquanto alimentos gordurosos devem tirados de circulação para facilitar o controle de estímulos Ao mesmo tempo, tenta-se aumentar a exposição aos estímulos que favorecem esta modificação.
  • Identificação do Estágio Motivacional: avaliação da manifestação da vontade de perder peso e a real disponibilidade para se engajar em programas que modificam em sua essência o estilo de vida inadequado.
  • Imagem corporal: ocorre como resultado da interação entre as pessoas, numa junção de aspectos, biológicos, emocionais, relacionais e contextuais. Ou seja, são interações permeadas por informações advindas do contexto cultural que perpassam as barreiras grupais, familiares e alcançam o espaço individual. Quando há desequilíbrio na intensidade da demanda relacionada à aparência física as pessoas são pressionadas em numerosas circunstâncias a concretizar em seu corpo o corpo ideal da cultura do meio em que estão inseridas
  • Reestruturação Cognitiva:consiste em procurar modificar as crenças irracionais que mantêm e reforçam os padrões disfuncionais dos pacientes através de perguntas a respeito dos pensamentos apresentados e busca de evidências a favor e contra as avaliações e interpretações dos eventos apresentados e da realidade. Pensamentos automáticos negativos ou autodepreciativos, pensamentos do tipo tudo ou nada (chamados de dicotômicos), mitos nutricionais, desculpas e racionalizações que promovam os hábitos desadaptativos devem ser identificados na psicoterapia, reavaliados e, quando necessário, substituídos por outros melhor adaptados.
  • Treino em resolução de problemas: ajuda o paciente a desenvolver estratégias alternativas para enfrentar suas dificuldades sem recorrer à alimentação inadequada. Tem o objetivo de identificar situações disparadoras dos comportamentos indesejados e possíveis soluções para estas ocasiões a serem desenvolvidas pelo paciente.Compreende os passos de definição do problema, geração de soluções alternativas, tomada de decisão e prática da solução escolhida e avaliação de seus efeitos. Desta maneira treina o cliente para funcionar como eu próprio terapeuta.
  • Treino em Habilidades sociais: conjunto de classes e subclasses comportamentais que o indivíduo apresenta para atender as diferentes demandas de situações interpessoais que podem acontecer em diferentes contextos. Desta forma compreendem as habilidades sociais algumas competências que facilitam a iniciação e relacionamentos sociais positivos como iniciar, manter e encerrar uma conversação; fazer e responder perguntas; manifestar opinião; expressar apoio e solidariedade; falar em público; tomar decisões; e a fazer amizades. As principais dificuldades de habilidade a serem treinadas podem envolver situações de sentimentos negativos, frustrações, comunicação, fazer e receber críticas, ser assertivo, colocar limites, socializar-se, adiar prazeres, reconhecer e enfrentar situações de risco e realizar um planejamento.
  • Prevenção de Recaída: visa manter as conquistas das intervenções anteriores por meio de antecipação e preparação para o enfrentamento de situações de estresse que anteriormente ativavam os padrões disfuncionais. Para isso ensina-se a prever situações nas quais esses desvios têm alta chance de ocorrer e estratégias para se lidar com eles. É importante para evitar que um lapso se transforme num gatilho de recaída ao entrar em circuitos cognitivos negativos, ou distorções cognitivas.
  • Papel da família no tratamento: ajuda a criar uma estrutura de colaboração em que os pais/cônjuges proporcionem um meio facilitador de mudanças através da melhora da comunicação e definição conjunta de metas, aceitação das diferenças individuais e busca da autonomia.
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Tratamento da obesidade e suas consequências

obesidade

Nos dias atuais a obesidade é um problema presente em diversos países do mundo. É um grave problema de saúde pública que se apresenta associada a fatores tanto biológicos, como psicológicos, além de processos adictivos, sociais, culturais, desenvolvimentais e psicopatológicos.

É comum encontrarmos em indivíduos inseguros, com labilidade emocional, irritadiços, nervosos ou com dificuldades para lidar com situações estressantes, a presença de comportamentos alimentares inadequados como forma de resolução de problemas.

Ainda deve-se considerar como fator desencadeante para a obesidade, o sedentarismo, a rápida industrialização e urbanização das últimas décadas, que aumentam de maneira significativa o número de casos de obesidade pelo mundo.

As consequências da obesidade apontam para a causa ou agravo do desenvolvimento de outras doenças, como a hipertensão, o diabetes mellitus, as doenças cardiovasculares e a embolia pulmonar. Além de prejuízos individuais, sociais e gastos cada vez mais expressivos com o tratamento de suas consequências.

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Terapia Cognitivo Comportamental

terapia cognitivo comportamentaal

O que é:

A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é uma abordagem clínica que pode embasar o atendimento psicoterapêutico e se destaca por características específicas como a estrutura, brevidade, orientação para o presente, direcionamento para resolução de problemas e modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais.

Busca analisar a relação entre nossos pensamentos, sentimentos e modos de agir. Ou seja, entende que aquilo que uma pessoa faz se baseia no que ela pensa e em como ela se sente diante das situações experimentadas .

O foco da terapia são as dificuldades vivenciadas nessa relação entre emoção, pensamento e comportamento. Assim, são feitas intervenções diretas para a modificação de aspectos disfuncionais e a sua substituição por processos mais saudáveis. Desta forma, oferece resultados mais rápidos e efetivos.

Dentre as metas da TCC está a promoção da autonomia a partir da capacitação do paciente com as técnicas de auto gestão, a fim de que ele seja capaz de mediar sozinho seus processos mentais no futuro. Além disso, ele aprende a relaxar, a questionar os próprios pensamentos e a se comportar de forma mais saudável.

Técnicas:

  • Psicoeducação: instrução do paciente,
  • Registro de Pensamentos disfuncionais: identificação dos elementos disfuncionais,
  • Questionamento socrático: perguntas com objetivo de ajudar o paciente a aprofundar sua compreensão sobre os próprios pensamentos,
  • Técnicas de Exposição: superação de medos e traumas que limitam a vida do paciente a partir do contato com o evento problema.
  • Dessensibilização Sistemática: exposição gradual e controlada do paciente a estímulos ameaçadores a partir de técnicas de mentalização do problema.
  • Treino de relaxamento: aprendizado para conquista do autocontrole.Inclui principalmente técnica de respiração profunda.
  • Treino de habilidade sociais: consiste em simular cenários na relação com o terapeura em um ambiente controlado para que o paciente possa desenvolver e expressar competências sociais como empatia e comunicação dos quais carece, primeiro na clínica e depois em sua rotina.
  • Enfrentamento do estresse: identificação dos estímulos estressores e desenvolvimento de estratégias de autocontrole e intervenção na situação problema.
  • Observador distante: estimular o paciente a imaginar os problemas em terceira pessoa a fim de minimizar reações emocionais e permitir melhor avaliação da experiência.
  • Troca de papéis: a partir do uso da imaginação o paciente se coloca no lugar de outra pessoa para assim melhor avaliar o contexto de outro ponto de vista.
  • Parada de pensamento e autoinstrução: paciente é orientado a identificar idéias que o fazem se sentir mal e interromper este pensamento quando necessário.

Indicações da abordagem cognitivo comportamental:

A psicoterapia é um processo orientado para o crescimento, independência e maturidade do paciente, sendo indicada para diversos tipos de problemas ou situações:

1. Tratamento de transtornos mentais (conforme CID-10).

• Doença de Alzheimer, demência vascular, doença de Parkinson.

• Dependência química: uso de álcool, cigarro e outras drogas.

• Transtornos psicóticos, esquizofrenias.

• Transtornos do humor: maníaco, bipolar, depressivo.

• Transtornos neuróticos: fobias, ansiedade, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, somatização, hipocondria e histeria.

• Transtornos alimentares: anorexia, bulimia, obesidade.

• Transtornos do sono: insônia, pesadelos, sonambulismo.

• Transtorno sexual: ejaculação precoce, vaginismo, falta de desejo sexual.

• Transtornos de hábitos e impulsos: jogo patológico, cleptomania.

• Retardo mental.

• Dificuldade de aprendizagem.

• Distúrbio de conduta.

• Déficit de atenção e hiperatividade.

2. Problemas existenciais. Busca de crescimento pessoal, autoconhecimento. Sensação de que falta sentido de vida, vazio existencial.

3. Conflitos de relacionamento interpessoal. Casos de conflito conjugal, familiar ou profissional, nos quais a convivência torna-se difícil.

4. Elaboração de momentos específicos ou fases do desenvolvimento. Situações como luto, doença ou hospitalização, adolescência, menopausa e senescência.

Quanto ao modo de atendimento, pode ocorrer tanto na forma individual como, em grupos, casais ou família além da alternativa de atendimento e on line.

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Depressão: mal do século

ansiedade

O que é:

A depressão é caracterizada pela perda ou diminuição de interesse e prazer pela vida, gerando angústia e apatia, algumas vezes sem um motivo aparente. Prejudica significativamente o funcionamento diário.

Sabe se que este quadro não promove apenas uma sensação de infelicidade crônica, mas provoca alterações fisiológicas, até a diminuição da imunidade e o aumento de processos inflamatórios.

A depressão pode durar semanas ou mesmo anos. Uma vez que o indivíduo passe por uma crise, corre maior risco de enfrentar uma recaída futura do quadro.

Dentre os fatores desencadeantes deste quadro estão a herança genética, alterações na bioquímica cerebral e eventos estressantes. Entre os fatores de risco que favorecem o aparecimento da depressão, podemos citar:

  • Histórico familiar;
  • Transtornos psiquiátricos correlatos;
  • Estresse e ansiedade crônicos;
  • Disfunções hormonais;
  • Dependência de álcool e outras drogas;
  • Traumas psicológicos;
  • Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
  • Conflitos conjugais ou familiares;
  • Mudança brusca de condições ambientais.

Hoje, a depressão encontra se entre as principais causas de incapacitação no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e atinge principalmente as mulheres.

Sintomas:

Tristeza, pessimismo e desesperança quanto ao futuro, sensação de fracasso e desamparo, vazio persistente, dificuldade em sentir prazer em atividades agradáveis, sentimento de culpa injustificado, sentimentos de estar sendo punido, diminuição ou perda da autoestima, exagerada autocrítica, ideação suicida, choro frequente, agitação, perda de interesses, dificuldade em tomar decisões, sensação de não ter valor ou inutilidade, falta de energia ou fadiga, letargia, alterações do sono, alterações do apetite, irritabilidade, dificuldade de concentração, perda de interesse por sexo e dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem uma causa física clara e / ou que não se aliviam mesmo com o tratamento.

Tratamento:

Na maioria das vezes, o tratamento é feito em conjunto pelo psicólogo e o psiquiatra. a abordagem mais utilizada no tratamento da depressão é a cognitivo-comportamental, que identifica conflitos e auxilia o paciente a aprender novas crenças e habilidades para a superação do quadro depressivo.

A indicação da necessidade do médico psiquiatra e prescrição de antidepressivos pelo mesmo irá depender da intensidade e freqüência dos episódios depressivos avaliados em terapia. Além disso também é importante o fortalecimento de atitudes para um estilo de vida mais saudável do paciente:

  • Dieta equilibrada,
  • Prática regular de atividade física,
  • Rotina de sono regular,
  • Controle do estresse,
  • Prática de atividades prazerosas,
  • Fortalecimento e ampliação do círculo social,
  • Meditação,
  • Definição de metas realistas,
  • Prevenção de recaídas.
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Vencendo a ansiedade

ansiedade

O que é:

A ansiedade é uma reação natural e evolutiva do nosso corpo e pode ser entendida como um sinal de alarme a determinado estímulo percebido pelo indivíduo como ameaçador ou estranho. Desta forma, a ansiedade atua como um mecanismo de sobrevivência para lidar com as situações de perigo.

Existe uma diferença entre o medo, que é uma resposta emocional à uma ameaça real ou percebida de um acontecimento imediato, enquanto que a ansiedade é uma antecipação de ameaça futura, que pode ou não ser real. Nessas situações que experimentamos a ansiedade é comum que o julgamento ou interpretação da situação esteja distorcida e então ficamos desconfortáveis de forma desproporcional ao risco envolvido.

A ansiedade se torna um transtorno psiquiátrico quando representa emoção inconveniente, presente na ausência de um estímulo externo claro ou justificável, e apresenta intensidade, persistência e frequência não compatíveis com a experiência vivida.

Em geral, a ansiedade é composta por uma combinação variável de sintomas físicos, pensamentos catastróficos e alterações de comportamento. No entanto, esse recurso adaptativo muitas vezes encontra-se desregulado, causando sofrimento e prejuízo ao desempenho social e/ou profissional.

Uma característica comum em pacientes ansiosos é a supervalorização dos riscos nas situações problema e desvalorização/subestimação das suas capacidades para lidar com as situações e/ou resolvê-las, de forma que a capacidade de resolução de problemas é percebida como mínima ou inexistente pelo indivíduo.

Sintomas:

Dentre os principais sintomas físicos se encontram: taquicardia e desconforto no peito ou abdômen, respiração ofegante ou falta de ar, sudorese, tremores no corpo, enjoo, vômitos, tensão ou dor muscular, alterações de peso, alterações no apetite, fadiga, tontura, agitação motora, dores de cabeça, boca seca e queda de cabelo.

Com relação aos sintomas emocionais podemos citar: dificuldade de concentração irritabilidade, preocupação excessiva, pensamentos obsessivos, medo de perder o controle, medo que aconteça o pior, sensação de terror e compulsões em geral.

Os transtornos ansiosos são os quadros psiquiátricos comuns tanto em crianças quanto em adultos, atingindo principalmente as mulheres.

Tratamento:

  • Foco no momento presente,
  • Respiração lenta, profunda e ritmada: inspirar o ar como se sentisse o perfume de uma flor e expirar o ar como se apagasse uma vela de aniversário com um sopro.
  • Psicoterapia para mudança de crenças e desenvolvimento de habilidades.
  • Desenvolvimento de hábitos de vida saudáveis: exercício físico, alimentação, organização do tempo, prática de atividades prazerosas, meditação e autoconhecimento.
  • Medicação para casos específicos, quando necessário.
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